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O fundo do poço sempre pode ser mais fundo...

O último ano me colocou numa situação na qual toda vez que parecia que estava saindo do buraco algo, alguma lembrança me puxava de volta. De início achei que eu só precisava de férias, mas com o tempo percebi que meu cansaço, estresse e desânimo eram mais que apenas isso. Procurei terapia, tentei entender e no meio de tudo isso o baque, meu pai também já não estava mais aqui. O que parecia uma fase ruim, se tornou aquele poço que parece que a gente só se afunda mais e mais.  Foram algumas semanas de sofrimento pra nós, ele indo e voltando do hospital sem um diagnóstico consistente e quando enfim o diagnóstico foi feito as noites no hospital, a esperança da melhora e na sexta-feira a notícia de que ele tinha tido um rompimento no intestino e ido pra uma cirurgia de emergência... Segue-se UTI pra acompanhamento, mais uma esperança no sábado, afinal, ele estava ótimo, a ligação no domingo pela manhã dizendo que dificilmente ele chegaria no horário da visita, mas mais uma vez ele surpreend
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A sede da chegada ou o prazer da jornada?

Nessas idas e vindas da vida a gente se esquece do que nos faz bem, das coisas pelas quais passamos e escrever nos faz voltar no tempo, neste caso uma imagem não fala mais que mil palavras. Relendo alguns posts perdidos neste e em outros blogs pude reviver momentos e sentimentos pelos quais passei. textos saltaram nos meus olhos me mostrando que viver é mais do que acumular, escrever é ter a possibilidade de reviver e só o tempo cura. Os últimos anos não foram os melhores para ninguém, fazer parte de um acontecimento histórico não estava nos nossos planos e a pandemia nos mostrou mais do que nunca que a vida é um sopro. Quero voltar a escrever e ter a possibilidade de no futuro poder ler tudo e dizer: Crislei, você conseguiu! Conseguiu o que? Não sei, talvez uma carreira incrível, uma família unida, talvez um passaporte recheado de carimbos ou apenas sobreviver a todas as intempéries que a vida ainda me apresentará. Sigo escrevendo sem costurar ideias, apenas deixando fluir tudo pelos

De repente 30 (+1)

 Olá, depois de anos sem nem lembrar que um dia eu tive um blog, me peguei relendo posts, avaliando minha evolução e percebendo o quanto isso me fazia bem, era um momento de deixar escorrer pelos dedos aquilo que transbordava na mente e no coração. Aquela garota dos vinte e poucos agora chegou nos trinta e poucos, evoluiu alguns pensamentos, perdeu amigos, fez inúmeros outros, parou de se diminuir pra caber onde não valia a pena. Mudou de cidade, de emprego, de ares. Viajou um bocado, acumulou experiências, alegrias, tristezas, aprendeu a curtir a própria companhia sem chamar de solidão. Parabéns Crislei, você chegou em lugares que nem imaginava, conquistou o respeito e admiração de pessoas que antes admirava. 

Não foi sua culpa!

Meu coração se partiu em mil pedaços nestes últimos dias. Cada caso que eu vejo me machuca. Decidi não ficar no Facebook e assim evitar mais posts sobre o assunto e mais guerra entre feminismo x anti-feminismo x machismo. Mas daí os relatos que mais me destroem vem de pessoas próximas. Sabe o que é pior? São relatos que não foram levados a justiça. "Porque eu estava bêbada demais e ninguém levaria a sério.", "Porque eu achava que estava apenas bêbada e não que tinha sido dopada". Estou aqui, em um sábado à noite remoendo tudo isso e sem saber nem o que falar pra elas. Não consigo dormir. Meu coração está em pedaços. As lágrimas não param de cair e eu me sinto impotente. No fim a única coisa que posso dizer a elas é: não foi sua culpa!

Where is the love?

Olá caro leitor! Sabe aquele tipo de época que não dá nem gosto ler/assistir a um jornal? Parece que esta tem sido a realidade. Só tem tragédia. Filho que mata pai, mãe que joga o filho recém nascido fora. Corrupção, drogas, mortes, estupros, abandonos, crimes contra os animais! Alguém por favor para o mundo que eu quero descer. Fora os jornais tem tudo ao nosso redor, parentes que brigam por bobagem, irmãos que não conversam, pessoas que só pensam no dinheiro. Onde vamos chegar assim? (ou seria aonde??) Tanta gente passando por cima dos outros para crescer, tanta hipocrisia! Que só me vem a mente aquela música do Black Eyed Peas: Where is the Love?? What's wrong with the world, mama? People living like they ain't got no mamas I think the whole world addicted to the drama Only attracted to things that'll bring you trauma Overseas, yeah, we try to stop terrorism But we still got terrorists here living In the USA, the big CIA The Bloods and The Crips and the KKK But i

Cuidado com as unhas

De uns tempos para cá, confesso que influenciada por minha amiga do serviço, tenho tomado muito mais cuidado com minhas unhas. Li muita coisa e acabei decidindo não mais remover as cutículas com alicate. Confesso que no começo foi terrível vê-la e não tirá-las, mas com o tempo me acostumei e só tiro o excesso, sem utilizar o alicate. Para conseguir não tirar as cutículas tem que ter muita hidratação: creme para mãos e unhas, óleos especiais para as unhas e um monte de outras coisas que a internet diz que é bom e a gente testa. Ainda não cheguei a unha perfeita, mas estou me esforçando, minhas unhas estão bem mais saudáveis, diminuindo ondulações e estrias (que eu nem sabia que tinha em unhas até minha amiga me apresentar e me deixar desesperada!!). Agora elas crescem e não quebram como antes. Como o tempo para fazê-las diminui, por não remover a cutícula, agora eu invisto na pintura das unhas e desde a semana passada tenho o desafio da semana escolhido junto com minha amiga do s

Geração de mimados

Estava eu no facebook quando me deparo com este texto... É grande, mas vale a pena. Muitos de nossa geração foram tão mimados que não entendem o valor de lutar por algo que desejam, esperam que tudo venha de graça e se decepcionam com cada tropeço! Nós temos tudo para vencer? Sim! Mas temos que lutar para isso! Lute pelos seus ideais e mostre a todos que você pode até ser um sonhador, mas acima de tudo é um realizador!! Realizador de sonhos, projetos, desejos... Um realizador de sua vida, na qual não é apenas um ator coadjuvante, é ator principal, diretor e roteirista. "Ao conviver com os bem mais jovens, com aqueles que se tornaram adultos há pouco e com aqueles que estão tateando para virar gente grande, percebo que estamos diante da geração mais preparada – e, ao mesmo tempo, da mais despreparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada p